«Mais um livro nórdico, um dos subgéneros literários que mais gosto.
O livro apresenta-se com vários capítulos pequenos, facilitando a fluidez da leitura.
Um assassinato está a ser preparado. A pesquisa é metódica, consciente e movida por uma profunda convicção de que aquela é a única solução possível e viável!
Esta è a ideia basilar que acompanha o livro, que fomenta no leitor uma curiosidade mórbida e o cativa ao longo do livro com uma cumplicidade inconsciente mas leal. O interessante é não saber a identidade do potencial assassino, assassina neste caso, porque a única certeza que vamos tendo é que é uma mulher. E é potencial porque desconhecemos o desfecho que terá este projecto.
No livro somos também brindados com um assassinato de uma mulher, investigado pela inspectora Anna Eiler e um par de jornalistas, Ing Marie e Julia.
É interessante ver e perceber a construção desta trama, o cuidado na elaboração por parte da autora. A diversidade e a abertura de possíveis soluções para o livro! Surgem-nos muitas perguntas, e estas mantêm-se em aberto estimulando a curiosidade do leitor.
Será que a pretensa assassina è a vitima do crime que Anna Eiler investiga? Ou será que é uma das três mulheres que nos são apresentados no livro (Anna Eiler,Ing Marie ou Julia)? Se for, qual? As três têm segredos.
Quanto ao género literário, facilmente conseguimos descobrir várias características do subgénero literário nórdic noir ("scandinav crime fiction" ou "nordic crime fiction"), uma perspectiva mais profunda e (...)»
ler a opinião completa em:
Opinião: Quando o ódio matar de Carina Bergfeldt |Livros e Marcadores